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Classificado como estratégico para a competitividade da economia portuguesa e um setor no qual o Governo tem criado condições para estimular o investimento, o Turismo Nacional registou em 2024 um crescimento de 8,8% nas receitas turísticas, 4% nas dormidas e 6,3% nos hóspedes estrangeiros, face ao ano anterior.
Entre as várias linhas de financiamento do Turismo de Portugal e os Sistemas de Incentivos do Portugal 2030, são vários os instrumentos financeiros ao dispor dos investidores no setor do Turismo. No entanto, nem todas as tipologias de investimento são elegíveis para beneficiarem destes apoios para o turismo.
Neste artigo, combinámos a nossa experiência de vários anos com o sucesso dos nossos clientes, e preparámos um artigo que lhe dá a conhecer os 7 passos para financiar o seu projeto de turismo.
Tabela de conteúdos
1. Linhas de apoio ao Turismo
2. 7 passos para Financiar um Projeto de Turismo
Como estruturar um plano de investimento em Turismo?
Procurar apoios para o seu projeto de turismo: 5 questões que deve colocar
Como saber se o seu projeto é elegível?
O que fazer se o seu projeto não for elegível?
Como garantir apoio para o seu projeto de turismo?
Erros mais comuns que comprometem a aprovação do apoio
Três documentos que precisa antes de concorrer aos apoios ao Turismo
3. Três estratégias de investimento utilizadas pelos empresários no Turismo
Nos últimos anos, com o crescimento do Turismo em Portugal, os investidores do setor têm contado com diversos instrumentos de apoio e financiamento que contribuíram de forma expressiva para a revitalização económica, a promoção da sustentabilidade e a valorização dos territórios. Estes apoios têm tido um papel fundamental na transformação da oferta turística nacional, apoiando investimentos estruturantes e estimulando o crescimento em zonas de baixa densidade.
Entre os principais apoios ao Turismo em Portugal, destacam-se:
Apesar da variedade de instrumentos disponíveis, nem todos os investimentos em turismo são enquadráveis nestes programas. A ausência de licenciamento adequado, a falta de diferenciação ou um modelo de negócio pouco estruturado, são apenas três dos fatores que inviabilizam a aprovação de financiamento.
Por isso, é essencial compreender antecipadamente como estruturar um plano de negócios, quais os requisitos de elegibilidade para os apoios ao Turismo em Portugal e quais os erros a evitar, antes de avançar com qualquer processo.
Ao estruturar um projeto turístico com o objetivo de captar financiamento público, deve prestar atenção às diferentes fases que exigem ações estratégicas:
1. Diagnóstico e Enquadramento Avalie o local de implantação, o potencial construtivo e a viabilidade urbanística. Identifique a tipologia mais adequada ao território e verifique os requisitos legais e técnicos do licenciamento turístico.
2. Estudo Prévio de ViabilidadeValide o conceito com base em dados de mercado e concorrência. Garanta que o layout proposto reflete as funcionalidades desejadas (ex: áreas de lazer e bem-estar, restauração). Estime os custos com realismo, distinguindo obra, equipamentos e serviços.
3. Elaboração do Plano de NegóciosConstrua um plano robusto que sustente a candidatura e o investimento. Fundamente as receitas e despesas com benchmarks do setor. Inclua cenários de exploração, estrutura de financiamento e análise de sensibilidade.
4. Preparação da Candidatura Acompanhe de perto os requisitos específicos de cada aviso. Prepare todos os formulários com rigor técnico e linguagem objetiva. Sempre que possível, articule previamente com o Turismo de Portugal e outras entidades relevantes.
5. Execução e Monitorização Após a aprovação, assegure o cumprimento do cronograma, dos objetivos e dos compromissos assumidos. Garanta uma boa gestão documental para facilitar auditorias, pedidos de pagamento e comunicação com as autoridades gestoras.
Antes de iniciar o processo de candidatura, é essencial responder a estas 5 questões essenciais:
Responder “sim” a estas perguntas é o primeiro passo para aceder aos apoios ao turismo de forma estruturada e coerente.
Se, pelo contrário, a resposta for “não” a uma ou mais destas perguntas, poderá ser necessário repensar o projeto, ou amadurecê-lo antes de procurar financiamento.
Programas como a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta (LAQO) dão prioridade a projetos que promovam a sustentabilidade ambiental e social, ou a requalificação e reposicionamento dos empreendimentos. O PT2030 – SICE Inovação Produtiva promove projetos de inovação que tenham em vista o aumento da capacidade produtiva. Já o programa Crescer com o Turismo, valoriza a inovação social e a criação de redes turísticas em territórios de baixa densidade.
Independentemente do incentivo, um projeto de turismo com potencial de elegibilidade é aquele que contribui efetivamente para a qualificação da oferta turística nacional, promovendo:
Por outro lado, projetos como Alojamento Local (AL), sem impacto direto nas taxas de empregabilidade, ou instalações sem licenciamento adequado, são geralmente excluídos.
Também não são valorizados projetos que não contribuam para a atratividade, aumento da ocupação e sustentabilidade económica da região, uma vez que o mérito da candidatura fica comprometido.
Nem todos os projetos se enquadram nas linhas de apoio existentes — e isso não significa que não sejam válidos. Nestes casos, há outras formas de estruturar o investimento:
Se “esperar” não combina com o seu espírito empreendedor e pretender avançar com o seu projeto, há estratégias que são utilizadas pelos empresários do setor que investem sem recorrer a este tipo de fundos.
Consulte aqui as três estratégias mais utilizadas pelos investidores em projetos de turismo.
A melhor forma de garantir a elegibilidade do seu projeto de turismo é estruturar o projeto com rigor e clareza, desde a fase inicial, assegurando o alinhamento com os critérios específicos dos programas disponíveis. Estas boas práticas aumentam as hipóteses de aprovação do projeto:
Vários projetos turísticos são recusados por erros que poderiam ser evitados com uma análise mais cuidada ou com o devido enquadramento técnico. Os mais comuns incluem:
Estes aspetos, muitas vezes subestimados, podem comprometer candidaturas com potencial. O domínio dos critérios técnicos e das exigências específicas de cada linha de apoio pode ser o fator decisivo entre uma candidatura indeferida e um projeto financiado.
Projeto elegível? É hora de se candidatar aos apoios para o turismo, no entanto, estes são os três documentos que deve apresentar na sua candidatura.
Agora que já sabe se pode beneficiar de apoios ao turismo, é hora de conhecer as estratégias de financiamento combinadas e as estratégias fiscais que permitem maximizar o seu Investimento.
Investir no Turismo pode representar custos muito avultados para o investidor, no entanto, há estratégias que os empresários utilizam para maximizar o investimento realizado.
O seu projeto não é elegível para os apoios do Portugal 2030 ou do Turismo de Portugal? No caso dos empresários que não recorram aos programas de apoio ao Turismo mencionados neste artigo, há sempre a possibilidade de beneficiarem do RFAI como estratégia fiscal de otimização ao investimento realizado.
Na Yunit Consulting, acompanhámos a evolução do setor do turismo em Portugal e orgulhamo-nos de ter contribuído para o sucesso de centenas de candidaturas aprovadas. Com base nesta experiência, desenvolvemos uma metodologia rigorosa e adaptada às exigências dos apoios ao turismo, com especial foco nos programas do Portugal 2030 e demais incentivos nacionais e europeus.
Na Yunit Consulting, acreditamos que cada projeto turístico é único — e é essa singularidade que nos motiva a desenhar soluções de financiamento e benefícios fiscais que maximizam o retorno sobre o investimento. Com uma abordagem integrada e especializada, posicionamo-nos como parceiro estratégico para todos os promotores que ambicionam inovar, crescer e deixar uma marca no território.
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