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A crescente complexidade dos mercados, a intensificação da regulação europeia e a mudança de expectativas por parte dos consumidores e investidores transformaram os critérios ESG (Ambiental, Social e de Governança) numa dimensão incontornável da gestão empresarial. Já não se trata apenas de alinhar com boas práticas — trata-se de garantir a continuidade, a relevância e a credibilidade do negócio.
Neste contexto, as Pequenas e Médias Empresas (PME) desempenham um papel fundamental. Apesar de operarem com recursos mais limitados, possuem estruturas ágeis e maior proximidade com os stakeholders, o que lhes confere capacidade para implementar mudanças rápidas e significativas.
Neste artigo partilhamos consigo 7 práticas ESG que as PME podem começar a implementar hoje mesmo.
Mais do que simples substituições de lâmpadas, recomenda-se a implementação de soluções inteligentes de gestão energética: sensores de presença, sistemas de controlo de iluminação e climatização, e plataformas de monitorização de consumos em tempo real. Estas tecnologias permitem reduzir desperdícios, otimizar padrões de utilização e gerar dados úteis para decisões futuras.
Ir além da reciclagem tradicional é possível e desejável. A adoção de práticas de reaproveitamento interno de materiais ou a devolução de resíduos a fornecedores para reprocessamento, pode gerar valor económico e reputacional. Este posicionamento circular posiciona a empresa como agente ativo na transição para uma economia mais sustentável.
A introdução de critérios ambientais, sociais e éticos nas decisões de compra contribui para mitigar riscos reputacionais e alinhar a cadeia de fornecimento com os valores da empresa. A médio prazo, esta abordagem fortalece relações comerciais e facilita o acesso a grandes clientes que exigem conformidade ESG na cadeia de valor.
Valorizando o capital humano, as empresas podem promover dinâmicas de mentoria cruzada entre colaboradores seniores e juniores, potenciando a aprendizagem mútua e combatendo estereótipos geracionais. Esta prática reforça o sentimento de pertença, melhora o clima organizacional e estimula a inovação interna.
A criação de um grupo de trabalho multidisciplinar com representantes de diferentes áreas da empresa permite estruturar a abordagem ESG, definir metas realistas e acompanhar indicadores de progresso. A sua existência reforça a cultura de responsabilidade partilhada e favorece o alinhamento estratégico entre diferentes departamentos.
A ética empresarial não deve ser apenas um código, mas sim uma lente ativa de avaliação de decisões. As empresas devem sistematizar a análise de impactos éticos, ambientais e sociais nas suas decisões estratégicas. A definição de critérios de integridade, transparência e respeito pelos direitos dos stakeholders é essencial para consolidar a confiança interna e externa e prevenir riscos legais e reputacionais.
Uma comunicação eficaz das práticas ESG não requer recursos dispendiosos, mas sim clareza, consistência e autenticidade. A empresa pode criar painéis de indicadores visuais — como consumo energético, emissões evitadas, número de ações sociais realizadas — para partilha interna ou em newsletters corporativas. A disponibilização destas informações reforça o compromisso da empresa e diferencia-a junto de clientes, investidores e parceiros institucionais.
Estas sete práticas representam um primeiro nível de operacionalização dos princípios ESG com baixo custo e elevado retorno. Constituem, simultaneamente, uma ferramenta de mitigação de riscos, uma alavanca de diferenciação competitiva e uma base sólida para o desenvolvimento de uma cultura organizacional mais resiliente e alinhada com os desafios contemporâneos.Ao adotarem estas medidas, as PME não estão apenas a cumprir com expectativas externas, mas a construir, por sua iniciativa, um posicionamento mais estratégico, ético e preparado para captar talento, financiamento e novos mercados.
Caso a sua empresa pretenda avançar com projetos de maior escala — como a instalação de sistemas de produção de energia renovável, a implementação de certificações ambientais, a reformulação de processos produtivos ou a capacitação em sustentabilidade — existem linhas de apoio no âmbito do Portugal 2030 especificamente desenhadas para esse fim.
Estes incentivos, que incluem comparticipações a fundo perdido e condições de financiamento muito competitivas, representam uma oportunidade real de transição verde com impacto económico direto.
Informe-se, defina uma estratégia sólida e transforme a ambição sustentável da sua PME num projeto viável, com apoio europeu.
Yunit Consulting: Juntos, vamos dar o Salto
Última atualização: 21 de 07 de 2025
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