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Entrevista Sair da Casca – Finalista 4ª edição do Prémio Heróis PME – Categoria Geral

13 07 2022
Entrevista Sair da Casca – Finalista 4ª edição do Prémio Heróis PME – Categoria Geral

"Fomos a primeira empresa de consultoria 100% dedicada à sustentabilidade em Portugal. (…) Queremos levar a sustentabilidade para a agenda de todas as organizações. Trabalhamos com diversos tipos e dimensões de organizações, de distintos setores de atividade, como empresas, associações empresariais e fundações, e também entidades da economia social."

O heroísmo desta organização não tem a ver com uma ação espetacular e pontual, mas com a coragem de continuar. Ano após ano levou a sério o desafio de integrar a sustentabilidade na estratégia das organizações e é como uma “boutique militante” que se posiciona - desenha, implementa, avalia e comunica estratégias e projetos em prol do desenvolvimento sustentável e isso dá frutos: a B Corp acabou de reconhecer a Sair a Sair da Casca como uma das best! É, neste momento, a única consultora em Portugal com o reconhecimento Best For The World™.

Conheça o percurso da Sair da Casca, a primeira empresa de consultoria 100% dedicada à sustentabilidade em Portugal.

1 - Para quem ainda não conhece a sua empresa: descreva a missão e quais as suas áreas de atuação.

A Sair da Casca nasceu em 1994, dois anos depois da primeira Cimeira da Terra, da convicção de que as empresas são um formidável motor de mudança e que uma atuação responsável cria um círculo virtuoso, positivo para a sociedade e decisivo para o sucesso do negócio.

Somos uma empresa militante que reúne pessoas que partilham esta convicção e um forte sentido de missão. Fomos a primeira empresa de consultoria 100% dedicada à sustentabilidade em Portugal. Somos uma empresa B CORP, uma certificação para empresas que colocam as pessoas e o planeta no centro da sua estratégia. A Sair da Casca foi certificada como tendo cumprido os standards mais rigorosos em termos ambientais e sociais na sua própria gestão e no desenvolvimento do negócio, uma forma de “WALK THE TALK”.

Queremos levar a sustentabilidade para a agenda de todas as organizações. Trabalhamos com diversos tipos e dimensões de organizações, de distintos setores de atividade, como empresas, associações empresariais e fundações, e também entidades da economia social.

Desenhamos, implementamos, avaliamos e comunicamos estratégias e projetos em prol do desenvolvimento sustentável. Do diagnóstico à avaliação, privilegiamos o envolvimento e a cocriação com as partes interessadas no desenho dos nossos projetos. Recorremos a uma ampla rede de parcerias nacionais e internacionais, e temos a investigação como componente de desenvolvimento de conhecimento partilhado.

Temos 4 áreas de atuação: estratégia de sustentabilidade (que integra a gestão das partes interessadas, o reporting, os planos de ação); mobilização e educação para a sustentabilidade (porque para mudar comportamentos é preciso sensibilizar e informar); investimento na comunidade (interna/colaboradores ou externa, reunimos aqui as práticas de gestão da filantropia, investimento de impacto, relações com as comunidades) e mais recentemente criámos uma prática dedicada às alterações climáticas, sabendo que este é o maior desafio para as empresas e para a humanidade, sentimos a necessidade de reforçar esta dimensão.

2 - Quais foram os projetos mais impactantes e que trouxeram mais reconhecimento ou desafios à organização? O que foi fundamental para terem dado o salto?

Muitas primeiras vezes, “noblesse oblige

O pioneirismo e a liderança associados ao espírito de militância criam um forte estímulo para a inovação. Houve muitas “primeiras vezes” na Sair da Casca. Os primeiros projetos educativos de nível nacional lançados por empresas com a chancela do Ministério da Educação; as primeiras escutas às partes interessadas (algumas são casos de estudo a nível europeu); os primeiros workshops sobre a sustentabilidade para empresas; o primeiro site; o primeiro estudo sobre a responsabilidade social empresarial; o primeiro estudo sobre o investimento das empresas na comunidade; a primeira investigação sobre a comunicação responsável; a primeira conferência sobre marketing e desenvolvimento sustentável; o primeiro encontro entre o Prémio Nobel da Paz, o Professor Yunus, e os CEO e Administradores das maiores empresas nacionais sobre os negócios sociais; o primeiro clube de empresas para a inovação social; o primeiro rating para avaliar a transparência das empresas; as primeiras formações para jornalistas sobre sustentabilidade, etc.  E este ano estamos a inovar mais uma vez com a divulgação e realização em empresas de um workshop científico, o “Mural do Clima”, com o objetivo de sensibilizar colaboradores e direções para a urgência climática.

Sobre reconhecimentos: no ano da nossa criação, a Sair da Casca ganhou o prémio ILE, Empresa Inovadora, atribuído pela União Europeia.

Em 2003 ganhámos com o prémio “Melhor site do ano”, o nosso site foi o primeiro sobre responsabilidade social.

Em 2004, lançámos o primeiro estudo sobre a “Perceção da Responsabilidade Social em Portugal”, uma iniciativa que contou com o Alto Patrocínio da Presidência da República.

Alguns anos depois, o Website do Serviço Pedagógico Águas Livres do Museu da Água, desenvolvido pela Sair da Casca, foi premiado pela International Water Association na categoria de “Melhor Atividade ou Programa de Proteção da Água”. E vieram muito outros prémios internacionais de organizações prestigiosas como a FAO por exemplo. Projeto “EDP – o Ambiente é de Todos” nomeado pelo prestigiado Prémio Energy Globe Awards, como um dos três melhores projetos educativos a nível mundial.

Mais recentemente, a nossa sócia fundadora foi recebida em Belém pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, sendo a única “representante de Portugal” num encontro promovido pela Fundação Ariane de Rothschild para juntar empreendedores sociais finalistas do seu programa de bolsas. Este ano, a Nathalie Ballan foi também condecorada pela Embaixadora de França com a Ordem Nacional de Mérito.

A razão destes reconhecimentos? A nossa persistência e consistência, e também a vontade de continuarmos a ser pioneiros, mesmo se hoje (e ainda bem!) toda a sociedade se mobiliza para a sustentabilidade. O que, obviamente, torna mais difícil conseguirmos ser inovadores e relevantes, mas permite tantas parcerias e sucessos partilhados!

3 - O que levou a empresa a candidatar-se aos Prémios Heróis PME?

Em 2015 lançamos com o GRACE, o Guia “Responsabilidade Social nas PME”. Já na altura foi uma oportunidade para analisar o desempenho e compromissos de várias empresas para podermos retratar as suas histórias. Descobrimos na altura o empenho e compromissos de imensas empresas desta dimensão e fazendo parte deste grupo, preparámos depois a nossa certificação B Corp, para contribuir para a visibilidade da certificação em Portugal e contribuir também para inspirar outras PME. A candidatura aos Prémios Heróis PME vai neste sentido: através da nossa história suscitar curiosidade e vontade destas empresas em fazer o seu caminho para a sustentabilidade.  

4 - O que é que a distinção de finalistas do "Prémio Heróis PME" representa para a sua equipa e empresa?

Uma prenda ótima! Temos muito orgulho em sermos finalistas sobretudo porque os outros concorrentes eram muito bons também. Somos uma “boutique”, com uma grande ambição, mas com a consciência da nossa dimensão. Esta distinção é uma recompensa pelo trabalho da equipa e permite sonhar mais alto. 

5 - Que conselho daria a uma PME que esteja a passar por um momento desafiante?

O que sempre foi o melhor suporte para a Sair da Casca foi a força do nosso ecossistema e o suporte de uma rede de parceiros, clientes e amigos. Nos momentos difíceis, pedir conselhos e contar com quem partilha a nossa visão foi o que levou à solução.

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