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Portugal bateu, em 2023, recordes de candidaturas ao SIFIDE. Mas, antes de celebrarmos, vale a pena olhar para os números com atenção.
Em 2023, existiam 1.526.926 empresas registads em Portugal. No entanto, nos últimos 18 anos, apenas 9.537 beneficiaram do SIFIDE. Isto corresponde a 0,62% do tecido empresarial nacional. Não há como negar: algo está a falhar.
Será que só estas 9.537 empresas é que inovam? Certamente que não!
O que está a acontecer é mais grave: as empresas inovam, mas não sabem que o estão a fazer. E, por isso, não aproveitam o benefício fiscal que existe exatamente para as apoiar.
O SIFIDE – Sistema de Incentivos Fiscais em Inovação e Desenvolvimento Empresarial permite às empresas deduzir em IRC até 82,5% das despesas elegíveis em atividades de I&D.
E não estamos a falar apenas de grandes projetos científicos.
Estamos a falar de:
Isto é inovação. Isto é I&D.
Mas a maioria das empresas não o reconhece como tal — e o resultado é o que vemos: perde-se dinheiro. Perde-se visão. Perde-se ambição.
O SIFIDE é retroativo. Aplica-se ao que a empresa já fez. Não depende de avisos de candidatura nem de aprovação orçamental, nem obriga a novos investimentos.
Além disso, é compatível com incentivos financeiros, como os apoios à I&D Empresarial, no âmbito do Portugal 2030.
Mas há um obstáculo: a complexidade técnica do processo, especialmente, na identificação das despesas elegíveis e na elaboração das candidaturas.
É aqui que o apoio de equipas especializadas faz toda a diferença. Não basta conhecer a lei. É preciso conhecer o negócio. Traduzir projetos em fundamentos. Ligar inovação à fiscalidade — com rigor e visão estratégica.
Discutir a carga fiscal das empresas é legítimo. Mas, no caso do SIFIDE, não é a falta de medidas que pesa. É o desconhecimento.
E o custo do desconhecimento é alto: milhões de euros que saem das empresas e que podiam ser reinvestidos.
Além disso, o SIFIDE não serve apenas para devolver dinheiro às empresas. Serve para mapear a inovação nacional. Para perceber onde estão os focos de desenvolvimento. Para estruturar uma economia mais robusta, mais sustentável, mais ambiciosa.
O prazo para submeter a candidatura ao SIFIDE termina a 31 de maio.
E a pergunta que se impõe não é “será que posso beneficiar?”.
A pergunta certa é: “quanto já perdi por ainda não ter começado?”
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