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O ecossistema empresarial português prepara-se para receber um novo e significativo impulso financeiro com o lançamento iminente do Instrumento Financeiro para a Inovação e Competitividade (IFIC), criado pela Portaria n.º 286/2025/1, de 14 de agosto.
Inserido na reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), este instrumento canalizará 315 milhões de euros para fomentar a reindustrialização, a transição digital e a inovação em setores estratégicos. Este artigo explica tudo o que precisa de saber sobre o IFIC, detalhando a sua natureza, os seus objetivos, os beneficiários, as tipologias de despesa elegível e o processo de candidatura, servindo como um guia fundamental para empresas e stakeholders.
Tabela de conteúdos
1. O que é o instrumento financeiro para a inovação e competitividade (IFIC)?
2. Razões da sua criação e enquadramento estratégico
3. Destinatários do IFIC
4. Despesas elegíveis: onde aplicar o financiamento
5. Vantagens e modalidades dos apoios
6. Datas e prazos para candidatura
7. Critérios de avaliação a ter em consideração
8. Exemplos de projetos potencialmente elegíveis
9. FAQS - perguntas frequentes
10. Recomendações para as empresas
o Alertas sobre desafios comuns do IFIC
o Como assegurar uma candidatura de sucesso ao IFIC
O IFIC é um sistema de incentivos à inovação empresarial, enquadrado na Componente 05 do PRR – Capitalização e Inovação Empresarial. Gerido pelo Banco Português de Fomento (BPF), este instrumento foi desenhado para ser um mecanismo ágil e eficaz de aplicação de verbas do PRR, visando apoiar projetos que promovam a competitividade e a modernização da estrutura económica nacional.
A criação do IFIC advém da necessidade de otimizar a execução do PRR, aproveitando verbas ("excedentes") de outros programas que apresentavam um risco de não execução dentro do prazo limite de 2026. Estrategicamente, o instrumento visa endereçar desafios estruturais da economia portuguesa através de quatro linhas de atuação prioritárias:
A elegibilidade dos beneficiários é segmentada de acordo com as linhas de apoio, demonstrando um foco direcionado do instrumento:
A Portaria n.º 286/2025/1, de 14 de agosto, define um quadro claro para as despesas elegíveis, focando-se em investimentos que agregam valor e promovem a inovação, em detrimento dos custos operacionais correntes.
Despesas elegíveis:
Despesas não elegíveis:
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Uma das características mais atrativas do IFIC é a sua estrutura de financiamento híbrida, que combina diferentes modalidades para se adaptar às necessidades dos projetos:
De acordo com os anúncios governamentais mais recentes, os primeiros três concursos, no valor total de 300 milhões de euros, serão lançados na última semana de setembro. As linhas a abrir são:
🔔 Seja o primeiro a Receber o Alerta de Abertura destes concursos.
Embora a grelha de pontuação final seja detalhada em cada AAC, a Portaria estabelece os eixos de avaliação principais. Serão valorizados os projetos que demonstrem:
Para ilustrar o tipo de projetos visados, podemos tomar como referência iniciativas já financiadas pela Componente C5 do PRR:
É o Instrumento Financeiro para a Inovação e Competitividade, um novo sistema de incentivos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para apoiar projetos inovadores em empresas, criado pela Portaria n.º 286/2025/1.
É expectável que sim. Tudo indica que as Grandes Empresas poderão concorrer, mas apenas à linha "Reindustrializar". As restantes linhas ("IA nas PME", "Economia de Defesa e Segurança" e "Ecossistema 'Deep Tech'") são exclusivas para PME.
Estas despesas são consideradas custos correntes e, como tal, não são elegíveis para o apoio a fundo perdido (subvenção). No entanto, o IFIC prevê a possibilidade de obter um financiamento reembolsável (empréstimo) para cobrir despesas não elegíveis, o que representa uma das suas grandes vantagens.
O Governo anunciou o lançamento dos primeiros concursos para breve. Os avisos serão publicados nos portais oficiais, como o Recuperar Portugal (recuperarportugal.gov.pt) e o do IAPMEI. É fundamental monitorizar estes canais. Além disso, pode subscrever a nossa newsletter, para ser informado em primeira mão.
A submissão é totalmente eletrónica, através de uma plataforma específica (SIGA-BF). O processo envolve o preenchimento de vários formulários e a submissão de documentos, como o plano de negócios e o orçamento do projeto.
O BPF é a entidade gestora do IFIC. É responsável por gerir os fundos, analisar as candidaturas (numa perspetiva de viabilidade económico-financeira), contratar os financiamentos com as empresas e monitorizar a execução dos projetos.
A acumulação de apoios públicos para as mesmas despesas elegíveis está sujeita a regras europeias estritas sobre auxílios de Estado. Valide já esta condição junto da nossa equipa.
Após a aprovação, será celebrado um contrato de financiamento entre a empresa e o BPF, que definirá os objetivos, o cronograma, os montantes de apoio e as obrigações das partes. O desembolso dos fundos ocorrerá em tranches, mediante a apresentação de pedidos de pagamento que comprovem a execução do investimento.
O IFIC representa uma janela de oportunidade única e de tempo limitado para as empresas portuguesas financiarem projetos de investimento transformadores. A sua génese, impulsionada pela urgência política de garantir a execução total do PRR, cria um contexto favorável para a aprovação de projetos maduros e bem estruturados. A arquitetura de financiamento híbrida, que combina subvenções a fundo perdido com um mecanismo inovador de empréstimo para despesas não elegíveis, confere-lhe uma vantagem competitiva significativa face a outros programas de incentivos, permitindo um financiamento mais completo e integrado dos projetos.
A competição pelos fundos do IFIC será, previsivelmente, elevada. A principal barreira ao sucesso não será a falta de boas ideias, mas sim a falta de preparação. As candidaturas exigirão um nível de detalhe estratégico e financeiro que muitas empresas podem subestimar, especialmente considerando os prazos de submissão que se anteveem curtos. A complexidade da plataforma digital de submissão é outro desafio que requer atenção e familiarização prévia para evitar falhas processuais.
Para maximizar as hipóteses de sucesso no acesso ao IFIC, as empresas devem adotar uma abordagem proativa e estratégica:
Comece já a preparar a sua candidatura
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Última atualização: 25 de Setembro de 2025
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