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Estratégias de aquisição em M&A: uma realidade para as PME?

02 11 2021 Corporate Finance
Estratégias de aquisição em M&A: uma realidade para as PME?

Apesar da conjuntura da pandemia, assiste-se a um crescente entusiasmo e interesse pela área de Mergers & Acquisitions (M&A) no mercado português. As evidências são diversas sendo que a Transactional Track Record (TTR) registou 361 transações até setembro de 2021, representando um crescimento de 25% face ao período homólogo.

 Empresários, gestores e opinião pública generalizada, influenciados pelas operações das grandes empresas divulgadas publicamente, consideram que a realidade acima referida não é relevante no contexto das PME. Não poderia estar mais longe da realidade! Estudos recentes demonstram um crescimento das atividades de M&A junto das PME europeias, nomeadamente ao nível do crescimento por aquisições ¹. Considerando as dificuldades de crescimento orgânico e o custo corrente do capital e/ou excedentes de tesouraria, as operações de M&A oferecem diversos benefícios. Destacam-se vantagens ao nível de sinergias, economias de escala, entrada em novos mercados, diversificação, acesso a novas tecnologias, obtenção de recursos qualificados, redução da concorrência, entre outras. Para uma aquisição de sucesso, importa compreender que, no momento do planeamento da Operação, devem ser identificados os objetivos a atingir. Deste modo, a estratégia de M&A deverá complementar e, em simultâneo, decorrer da estratégia geral da Organização, que deverá estar comprometida com uma lógica de crescimento por via de aquisições.  Neste âmbito, salienta-se que as estratégias podem responder a diferentes necessidades, identificando-se 5 vias distintas:

  1. Horizontal – aquisição de concorrente direto para aumentar quota de mercado, obter economias de escala, explorar sinergias e promover a redução de concorrência e relevância do fator preço;
  2. Vertical – aquisição de empresa que atua na mesma cadeia de valor (a montante ou a jusante). Promovendo a internalização de competências e valências, o racional assenta na redução de custos internos, aumento da qualidade dos produtos e promoção da competitividade global;
  3. Extensão de Produto – aquisição de empresa que atua no mercado com produtos distintos. Neste âmbito, pretende-se alargar o portfolio obtendo sinergias maioritariamente ao nível de utilização dos canais de distribuição e cadeia de valor. Refira-se que os produtos são distintos, mas relacionados;
  4. Extensão de Mercado – aquisição de empresa com o mesmo produto em mercados geográficos distintos. Nesta lógica, pretende-se aproveitar know-how, capacidade de produção e obtenção de sinergias com vista à redução do risco de mercado.
  5. Conglomerado – aquisição de empresa num setor de atuação diferente numa lógica de diversificação do risco de negócio.

Conclusão A definição clara de uma estratégia de M&A simplifica a fase da screnning/procura de operações pertinentes e, em simultâneo, permite aportar, em fase posterior, maior valor acrescentado e competitividade, decorrente do alinhamento com a estratégia geral da organização. ¹ Beckmann, Lukas & Hutchinson, Callum, (2020), An analysis of M&A Activity in the European SME Market and Value Drivers of Post-Merger Performance   Paulo Isidoro | Consultor

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