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Transformação Digital: Fatores Críticos de Sucesso

02 07 2019

É certo que o “Portugal Websummit” de hoje tem reunido eventos e iniciativas que fazem com que uma grande percentagem das empresas Portuguesas esteja já sensível ao tema “Digital”.

São muitas as empresas que iniciaram uma forte estratégia de comunicação digital, e que usam as redes sociais como amplificador da sua marca, ambicionando uma maior proximidade com os clientes e uma presença mais global.

Apesar deste “awareness”, desta consciência digital, parece faltar a uma grande parte das empresas, uma estratégia concertada para a “transformação digital”. É um facto, que esta mudança é transversal a toda a empresa, e que implica uma grande reestruturação interna a nível de processos, de tecnologias, e mais importante, a nível de recursos humanos. Dos fatores críticos de sucesso para a transformação digital, parece consensual que o fator humano, quer cultural quer de liderança, seja o mais importante para o sucesso das empresas que atuam com uma visão global, ignorando fronteiras, mas atentas às diferenças culturais e às novas necessidades do cliente Digital. A transformação digital não é um processo fácil nem imediato, e o retorno do investimento só é possível se existir um compromisso de toda a equipa na implementação dessa mudança, assim como de uma consultoria especializada, com consultores capazes de auxiliar no desenvolvimento a nível de diligências e/ou investimentos. A boa notícia é que, apesar da relutância dos gestores em aceitar ajuda externa e de ceder ao aparecimento de novas práticas, existe em Portugal um crescimento acentuado de empresas eficientes focadas nesta especialização. Esta resistência é mais recorrente em empresas tradicionais, com negócios familiares de duas ou três gerações, que se sentem ameaçadas com a nova geração de nativos digitais, que por já terem nascido num mundo digital, não têm estruturas pesadas e estão habituados a testar vários modelos de negócio e de monetização, sem grandes custos ou impactos. É a velha história da agilidade do rato versus do elefante. Estes “new entrants” aparecem como concorrentes surpresa, em qualquer setor, sem ter o expertise dos “elefantes” mas com estruturas muito leves e uma agilidade incrível nos seus processos internos e de facing com o cliente, nos modelos de negócio, na cultura digital e no total domínio das tecnologias. Este é o fator mais importante que dita a urgência de iniciar rapidamente um processo de transformação digital sério, muito para além da típica presença online nas redes sociais e websites. Todas as empresas que aspiram a ser globais e a tornarem-se mais competitivas, têm hoje que estar munidas desta característica “camaleónica” de adaptação e transformação de acordo com as circunstâncias voláteis, de um mercado imprevisível e em constante evolução, com coragem, determinação e uma grande capacidade de adaptação.
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