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Evite os erros mais comuns nas candidaturas ao Portugal 2020

20 10 2016
Evite os erros mais comuns nas candidaturas ao Portugal 2020
As candidaturas ao Portugal 2020 têm registado uma adesão bastante elevada por parte de empresas que procuram um apoio extra que lhes permita avançar com a internacionalização, o reforço do capital tecnológico ou humano ou mesmo desenvolver bens e serviços transacionáveis. Sucede que o processo de candidatura é mais complexo do que à partida possa parecer, obrigando ao conhecimento do enquadramento legal do mesmo bem como ao domínio de diversos conhecimentos e ferramentas que ajudam a poupar tempo e a evitar a burocracia inerente às candidaturas. Recorrer a profissionais especializados poderá ser extremamente vantajoso para a empresa e ter um impacto direto na aprovação da candidatura.

Conheça os cinco erros mais comuns no processo de candidatura

Se pretende expandir o seu negócio e candidatar-se ao Portugal 2020 - que, como já foi publicamente divulgado, terá 25 mil milhões de euros para o apoio das empresas e da economia nacionais – saiba quais são os erros mais comuns que deve evitar: 1- Não ter o estatuto de PME. Estima-se que um quinto dos fundos do Portugal 2020 vá diretamente para as micro, pequenas e médias empresas, com 440 euros por habitante a ser alocados ao apoio à competitividade dos pequenos negócios - um rácio que é sete vezes superior à média dos europeus. Por isso, é essencial garantir o estatuto de PME para aumentar a probabilidade de aprovação da candidatura, sendo importante lembrar que um negócio que tenha mais de 25% de participação acionista de uma grande empresa, perde este estatuto; 2- Não ter uma estratégia definida. Este parece um erro despropositado no tecido empresarial, mas a verdade é que existem muitas empresas que pretendem candidatar-se ao Portugal 2020 sem uma estratégia bem definida e delineada. Sabendo-se que os fundos a obter são obrigatoriamente reembolsáveis, é essencial que, antes de submeter a sua candidatura, defina uma estratégia e negócio que lhe permita identificar exatamente a que programa é que se vai candidatar, a utilização efetiva do apoio e a forma como irá rentabilizar o negócio para poder reembolsar o valor obtido. 3- Desconhecer os contornos da candidatura. Como já referimos, o Portugal 2020 implica uma série de especificidades que podem fazer toda a diferença no sucesso da sua candidatura. Por exemplo, é importante saber que este programa não aplica a todas as regiões do país os mesmos valores de financiamento – Lisboa, que continua a ser o polo de fixação preferido da maioria dos negócios, é a zona do país com menor orçamento na aprovação dos projetos candidatos. 4- Deixar a candidatura para o fim do prazo. Este é tido como um costume bem português, mas a verdade é que as candidaturas ao Portugal 2020 obrigam a alguma celeridade do processo – não só pela complexidade do mesmo, mas também pelas falhas técnicas que se podem verificar na plataforma e pelo facto de, mediante o empate entre duas candidaturas, irá sempre ser dada prioridade à que primeiro tiver sido submetida. 5- Não confiar na ajuda de profissionais especializados. É óbvio que ninguém conhece tão bem um negócio como os seus empreendedores, mas também é um facto que a complexidade do projeto, a afinação dos seus argumentos ao nível percepcionado pelos avaliadores, a análise económico-financeira coerente e em linha com as expetativas reais de evolução da empresa, os formulários da plataforma para a submissão da candidatura, obrigam a uma série de conhecimentos e de competências que são dominados por profissionais da área. Por isso, se quer candidatar-se ao Portugal 2020 e garantir a mínima margem de erro, não assuma inteira responsabilidade no processo e recorra a um parceiro especializado.

O que deve ser feito antes da candidatura?

A pré-candidatura é, realmente, um dos mais importantes passos de todo o processo. Nesta fase, é essencial que responda a algumas questões: vai realmente avançar com o projeto em causa, mesmo que não obtenha financiamento externo? Conhece profundamente os mercados que quer explorar? O projeto é inovador e tem viabilidade económico-financeira? As respostas a estas (e outras) questões são essenciais para que possa compreender a probabilidade de sucesso do projeto e da candidatura ao Portugal 2020 – sendo ainda informações que devem ser sempre transmitidas aos profissionais que irão apoiá-lo na gestão do processo. Para além disto, é importante que conheça a totalidade dos investimentos implicados no projeto, de forma a potenciar todas as fontes de financiamento que existem para além do Portugal 2020.
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